Itapoá, no norte de Santa Catarina, receberá um novo terminal portuário privativo. A cidade foi selecionada por conta das suas condições naturais e localização privilegiada. Não há um prazo certo para estipular a finalização das obras nem mesmo a quantidade de contratações e empregos que irão ocorrer, pois ainda não se sabe o modelo do porto.

O novo porto, que está entre os maiores do país, irá trabalhar com importação de matéria-prima para fertilizantes, grãos e líquidos. Os terrenos já estão comprados há, no mínimo, 06 anos.

O diretor de logística e operações da Coamo (maior cooperativa agroindustrial da América Latina), Edenilson Carlos de Oliveira, afirmou que o novo porto está em fase de estudos ambientais para que não haja grandes impactos ou danos futuros. Segundo ele, é realizado um trabalho minucioso para que tanto a fauna e a flora terrestre e aquática sejam respeitadas. 

“É uma grande caminhada até a instalação do porto. Conseguimos as licenças para fazer os estudos de impacto ambiental para, depois, buscar as licenças e alvará de construção”, acrescentou o diretor. 

De acordo com a negociação entre a Coamo e a prefeitura de Itapoá, o novo empreendimento deve estar em total consonância com a regulamentação municipal. 

O investimento realizado para que o Porto entre em funcionamento foi de mais de R$800 milhões e esse valor ainda pode aumentar conforme alterações.

Vantagens do Novo Porto

Com a construção do novo porto privado, a região de Santa Catarina, principalmente a cidade de Itapoá, terá maiores movimentações econômicas e, portanto, uma melhora considerável da estrutura local. 

Além disso, o país também será beneficiado, já que ocorrerá o recolhimento de impostos. 

Apesar de não saberem a quantidade exata de contratações, ela acontecerá. Isso significa que a necessidade de prestação de serviço diminuirá o desemprego dos moradores locais. 

Pensando somente na contratação para a colheita de grãos, um número mínimo de 80 funcionários serão contratados. Se anexarmos mais operações como líquidos e fertilizantes, esse número pode triplicar. 

“É importante irmos evoluindo cada vez mais na questão da exportação e até da importação. A Coamo é uma cooperativa que age num modo singular, e estamos avançando cada vez mais nessa linha: crescer, capitalizar e dar cada vez mais vantagem financeira para o associado” – destaca José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo. 

Investimento

Como já foi citado, o porto teve, até o momento, um investimento de 800 milhões de reais, podendo aumentar conforme o modelo das operações. 

A previsão é de que ele entre em atividade no prazo de 05 anos. Atualmente, a Coamo já está presente no oeste catarinense com 5 unidades que exportam óleo de soja bruto.

Com a ajuda da tecnologia, a produção da agricultura vem crescendo e se desenvolvendo. Isso significa que uma quantidade maior de produtos deve ser produzida por ano, aumentando a demanda.

Sendo assim, a garantia de um novo terminal portuário é necessária para maiores despachos de mercadorias. 

O Novo Porto Privado irá operar com granéis; óleo bruto de soja e importação de matéria-prima para fertilizantes. 

 

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