Desde a configuração de operações até o crescimento de um portfólio.
O consumo moderado de vinho reduz o processo de envelhecimento, tem efeito positivo nos níveis de colesterol e triglicerídeos e combate a osteoporose. Isso significa, também, que a compra dos vinhos acontece tanto por quem aprecia quanto por quem sabe de seus benefícios.
Portanto, o comércio desse produto é algo bastante lucrativo. Mas, nós sabemos que para conseguir os melhores vinhos internacionais, é necessário importar vinhos de outros países.
Como importador de vinho, você provavelmente deseja tomar as decisões certas, as escolhas certas e certamente espera que todos o seu esforço seja reconhecido e gere lucro. E sabe de uma coisa? Queremos o mesmo para você e estamos aqui para ajudar.
Mesmo que você esteja apenas começando a importar vinhos temos a expertise para aconselhá-lo e orientá-lo da melhor maneira possível para que você não faça isso de uma forma indevida e que possa lhe trazer prejuízos.
Aqui estão algumas coisas importantes que você deve saber antes de começar a importar vinhos:
Escolha um fornecedor que já tenha uma boa experiência em exportação e que ofereça uma grande seleção de vinhos multirregionais para simplificar sua exportação em um único processo.
Em seguida, você precisa solicitar um Registro Federal conhecido como Radar. Quando esse registro é aprovado, você pode, por meio dele, pedir ao Ministério da Agricultura um documento que permite importar, exportar e armazenar vinhos.
Além disso, é necessário ter CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) no ramo.
É necessário preencher corretamente todos os documentos para importação, sendo eles: certificado de origem, certificado de análise, certificado de inspeção, fatura comercial, conhecimento de embarque e packing list.
O maior problema está no certificado de análise, já que ele é responsável por “obrigar” o exportador a estar em acordo com as nossas normas, ou a importação não poderá ser feita. Sem contar que, o laboratório que faz as análises dos vinhos também precisa estar cadastrado no Ministério da Agricultura brasileiro.
Já na questão do certificado de origem, também é necessário atentar-se ao fato de que já existe um modelo prévio imposto pelo Ministério, solicitando o preenchimento correto do campo “denominação”, onde você terá que classificar se o vinho importado remete a vinho branco, tinto, seco ou fino.
Esteja ciente de que dependendo do seu país, você terá que pagar um IVA e um imposto especial de consumo. Não é o mesmo preço para vinhos comuns e vinhos espumante.
Ao importar vinho de países terceiros, as empresas estrangeiras também devem cumprir os regulamentos brasileiros no que diz respeito à rotulagem e embalagem das mercadorias. Esses requisitos se encontram no Decreto 8/198 de 20 de fevereiro de 2014, sendo:
Também é importante:
Após receber o seu pedido, não se esqueça de controlá-lo em caso de embalagem extraviada ou quebrada. Guarde a cópia da declaração aduaneira e da nota fiscal do fornecedor em caso de controle aduaneiro e / ou fiscal.
A licença de importação de vinho será deferida após a chegada dos mesmos. Quando sua mercadoria já estiver no Brasil, basta solicitar a desova e agendar o dia da coleta.
Um detalhe importante a ser lembrado é que mesmo com a liberação da Receita Federal para receber a carga, você ainda não poderá comercializar o vinho sem o Certificado de Inspeção autorizando que este produto está apto para ser comercializado.
Se o vinho encontrar-se inapto para comércio, você terá que devolver toda mercadoria ao exportador.